Últimas

Alice Schuch convida a prosseguir

Alice Schuch, pesquisadora e escritora do universo feminino
Divulgação
Conta-se que os anjos disseram para Ló: “tome a sua mulher e as suas filhas e saia daqui. Corram para salvar a vida! Não olhem para trás!”. Ló e suas filhas não pararam e não se voltaram para trás, mas a esposa desobedeceu, tornou-se então uma estátua de sal. Na visão da pesquisadora e escritora Alice Schuch, tantas vezes na vida o homem não percebe as oportunidades do presente, fica parado, olhando para o passado com pensamentos constantes, repetitivos, por horas a fio, talvez dias e noites, semanas, remoendo, mastigando, ruminando, ...

“Paramos para relembrar ofensas sofridas ou pretensas injustiças que consideramos haver padecido, causado ou mesmo momentos de prazer que desejamos reviver ao infinito”, explica.

Pela analogia, a inteligência humana torna-se literalmente “estátua de sal”, ou seja, inútil, ocupada, parada, incapaz de mover-se em busca de novidade de ser e agir.

“Nosso radar não funciona! É fundamental darmos liberdade, pureza e transparência à nossa inteligência. É ela o nosso radar, sempre em busca de novas realizações que convém ao nosso potencial”, alerta Alice.

Para esquecer, não é preciso perdoar ou buscar perdão, recoloca-se as coisas no lugar e basta. A vida oferece tantos caminhos, oportunidades para quem está livre, pronto, disponível e quer andar em frente. Se houve ofensa ou mágoa, trata-se de resolver a situação com o menor envolvimento possível e seguir em frente. “E fica tudo bem!”

Nenhum comentário