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Seleção de personagens formalizam uma programação ancestral à vida

Alice Schuch convida: "live to be… happy! Cante a sua canção" 

Palestrante, escritora e pesquisadora do universo feminino, Alice Schuch
Divulgação 
A pesquisadora Alice Schuch estuda a inteligência feminina há treze anos e ela vem constatando que muitas mulheres vivenciam um programa comum, sem novidade ou criatividade. Seguem aquele planejamento estabelecido há milênios: hoje é assim, quando crescer fará isto, na maturidade aquilo. Ou seja, ainda no Século XXI vivencia-se a seleção de personagens e eventos para formalizar um módulo da programação ancestral.

As mulheres, afirma Alice. São luz, impulso, inspiração, ativação, porém algumas vezes “não cantamos as nossas canções”. Elas lançam mão de estratégias não funcionais ao projeto pessoal. Isso as deixa apagadas e, consequentemente, na penumbra à sociedade onde estão inseridas.

Questiona a antropóloga Marcela Lagarde em seu livro, Los cautiverios de las mujeres: “o que seria do mundo se as mulheres pouco a pouco destinassem a elas mesmas parte da força e das energias vitais que dedicam a dar vida aos outros, para obter sua aceitação, seu afeto, sua proteção e seu reconhecimento e com este a sobrevivência? O que aconteceria se a sua energia vital fosse destinada a dar vida, autoestima, segurança, prazer a elas mesmas como gênero e cada mulher a si mesma?”.

Na evolução do seu trabalho, a grande alegria da pesquisadora Alice Schuch é ver as mulheres de hoje despertando para a ocasião de cantar as próprias canções, como pessoa, alma, líder, protagonista no mundo da vida. “Para que isso aconteça, precisamos superar com maturidade os papéis sociais. Papel significa rotina, aqueles programas fixos nos quais a sociedade enquadrou historicamente uma mulher”, completa.

“A vida é cheia de oportunidades, o importante é se manter atenta e aberta a elas”, pontua a empresária e consultora de moda Costanza Pascolato.

Desenvolvendo uma conduta leal e simples em cada pequena atividade no cotidiano da nossa vida, fazendo coisas simples de maneira extraordinária, consegue-se sucesso também nas grandes.

Não é necessário comportar-se de modo pueril, ser falso e sim fazer constantemente ações que nos convém, que verdadeiramente dão prazer, que agradam e que proporcionam crescimento pessoal integral.

“No momento histórico em que vivemos é possível a autogestão feminina, isto é, administrar-se, usar a própria inteligência, os momentos mágicos e não é difícil fazê-lo: uma tranquila fidelidade ao que nós somos, resolve a vida em alegria. Brindemos às nossas canções!”, enfatiza Alice.

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